domingo, 30 de setembro de 2007

Tarte Mathurine

Uma antiga receita de uma região francesa - Auvergne - na qual este doce muito popular tornou feliz imensas gerações de gulosos.
Tenho feito muitas vezes esta tarte, mas para oferecer a pessoas que me são queridas, mas que hoje foi feita para adoçar as papilas gustativas aos meus filhotes e querido marido, e a mim também, porque é um doce que tem pouquiiiiiiissssiiiiiiimmmas calorias!


Ingredientes:
  • 8 Maças ( Qualquer tipo)
  • 10 cl de brandy Macieira
  • 2 rolos massa folhada (Modelo ou Lidlo)
  • Farinha para a superfície de trabalho e forma
  • Manteiga para a forma
  • 1 Ovo
  • 1 colher (sopa) leite
  • q.b. Acúcar amarelo
  • q.b canela em pó
Descasque as maçãs e corte-as em pedacinhos.
Coloque a fruta a macerar com o brandy, acúcar amarelo e uma pitada de canela em pó.

Unte a forma de tarte e de fundo amovível, com manteiga e polvilhad de farinha.
Forre a forma com um dos rolos de massa folhada e guarneça o seu interior com os pedaços de maçã bem escorridos do brandy.

Deixe livre um bordo ao longo do perímetro da massa.

Cubra a fruta com o segundo folhado e una os bordos.


Pratique um furo no centro da "tampa" do doce e enfie um "funil" enrolando um pedaço de papel vegetal.

Quebre o ovo numa tigela, adicione o leite e bata bem com um garfo e depois pincele a mistura sobre toda a superfície do folhado.

Leve a tarteira ao forno a 210º C e deixe cozer o doce durante 20m.
De pois retire-o do forno, polvilhe-o com o acúcar amarelo e volta ao forno mais ou menos 15m.
A "Mathurine" pode-se levar morna à mesa, mas também é gostosa completamente fria.


Bom Apetite.

Bacalhau com broa

Fui à "cozinhadodompaulo" e esta receita cativou-me.
Eu tinha mesmo que fazer bacalhau e só precisava renovar as minhas receitas e por ser tão simples escolhi logo esta. Excelente escolha!!!
Ingredientes:
  • 6 Postas de bacalhau demolhado (utilizei o congelado à venda no Modelo)
  • 1 Kg. de Batatas
  • 3 Cebolas grandes (cá em casa adoram a cebola assada no acompanhamento do bacalhau)
  • q.b. Alhos
  • 2,5 dl de Azeite
  • q.b. Sal
  • q.b. Pimenta grão ralada
  • 1 Pão de broa ( na minha terra diz- se Pão de Milho)
  • q.b. Folhas de louro
Coloque as postas de bacalhau demolhado e "descongelado" numa assadeira de barro, numa cama de cebola cortada às rodelas ou meia-lua e os alhos picados.
Junte o azeite e tempere com o grão pimenta ralada, sal e as folhas de louro, a gosto.
Leve a forno quente a alourar.


Nesta parte, na receita do dompaulo, levava também as batatas junto com o bacalhau a assar; só que eu optei por cortar as batatas em quartos, dei-lhe uma fritada na fritadeira elétrica, temperei se sal fininho e aguardei.
Enquanto o bacalhau foi alourar um pouco no forno, esmigalhei o miolo do pão de milho, juntei-lhe alguns alhos picados e um pouco de azeite, misturei bem.
Tirei o bacalhau do forno, espalhei a pasta de miolo do pão de milho sobre o bacalhau, juntei as batatas aos quartos meio fritas e voltou novamente ao forno a acabar de assar.
Fiz uma salada só de alface para acompanhar

Ops! Esqueci de tirar a foto antes de começarem a pôr no prato!
Não deu tempo, e para conseguir tirar esta, tive que chantagea-los com um doce surpresa.
O bacalhau estava uma delicia. Foi mesmo uma surpresa.

sábado, 22 de setembro de 2007

Bochechas de Porco com Farinheira

Foi hoje o almoço cá em casa.
Como se costuma dizer, "do porco tudo se aproveita". A bochecha é uma carne suculenta e tenra.
Receita nova que descobri numa das minhas revistas de culinária.
Parece que agradou a todos. E quando lhes agrada, costumam dizer que é receita para repetir.
Ingredientes:
  • 2 Cebolas
  • 4 Dentes Alho
  • 1 Farinheira
  • q.b. Azeite
  • 8 Bochechas de porco, temperadas de sal, pimenta
  • 2 dl Vinho branco

Num tacho, deite o azeite e as bochechas e deixe cozinhar. Entretanto, tire a pele à farinheira, pique-a miudo e junte às bochechas e deixe corar, vá mexendo.


De seguida adicione as cebolas picadinhas , mais os alhos e regue com o vinho. Deixe cozinhar um pouco mais. Depois cubra com água, rectifique os temperos de sal e pimenta. Deixe cozinhar. Atenção que esta carne é tenra apesar do seu volume.



A acompanhar, uma salada verde e umas batatinhas cozidas.
Na receita, o acompanhamento era massa esparguete, mas como cá em casa existem 4 crianças, e massas é o que eles mais comem, optei por fazer a vontade ao meu querido "cara metade" e cozi batatas. O que também foi um bom acompanhamento!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O meu Arroz Doce

Ora bem, o meu arroz doce não é feito com quantidades certas, é tudo a "olho", assim sendo só ponho o nome dos ingredientes, pois confio que vós bloguistas, em matéria de arroz doce, fazem como eu. Aqui vai:

Ingredientes:
  • água
  • pitada de sal
  • Cascas de limão
  • Manteiga
  • leite
  • Canela em Pau
  • Acúcar
  • Arroz carolino
  • 6 Gemas de ovos
  • 1 Lata Leite condensado
  • Açúcar
  • q-b. de Baunilha em Pó

Leva-se ao lume um tacho com a água, o sal, a manteiga, as cascas de limão e o arroz. Deixa-se cozer. O arroz tem que estar cozido . Acrescenta-se o leite (também quente), os paus de canela, a baunilha em pó, (ou acúcar baunilhado) e o açúcar. Deixe cozer, mas vá mexendo com a colher de pau!.




Quando a colher de pau, se mantiver "em pé" ou quase, no centro do tacho, pode apagar o fogão.
Entretanto, junte as jemas com o leite condensado e um pouco de leite, quando estiver mexido, junte ao arroz doce e mexa sem levar ao lume.
Retire então os paus de canela e as cascas le limão.
Distribua por tacinhas ou pratos, e, enfeite com canela.



A título informativo:
A aletria doce, faço da mesma maneira. troco apenas o arroz pela massa aletria.

domingo, 16 de setembro de 2007

História de Nazaré

Clikar nos videos "Amo Nazaré" e voltem aqui ao cimo da página do blog, para se ver as imagens a decorrer e perceber porque gosto tanto de Nazaré.
...............
Há muitos séculos atrás, o mar inundava toda a Nazaré, o Valado dos Frades até Fervença e a Maiorga, que ficam a poucos Kms antes de Alcobaça.

O Monte S. Bras então chamado Seano, estava rodeado pelo mar.

A pouco e pouco o mar foi recuando.

O último Rei Visigodo, Rodrigo, que após uma batalha perdida com os Mouros e sendo o único sobrevivente, fugiu de Espanha e veio refugiar-se num monte próximo - o monte S. Bras (154 m alt) - e tendo como companhia a de um frade, o Frei Romano.

O Rei Rodrigo escondeu-se mo monte S. Bras, que fica à saída de Nazaré e o Frei Romano ficou no Sítio.

Contactavam-se todas as noites através de fogueiras para saberem se estava tudo bem entre eles.

Foram eles que trouxeram a imagem de uma Senhora (mais tarde chamada de N.S. da Nazaré).

Frei Romano construiu um altar para a imagem da Santa, entre dois rochedos que caíam a pique sobre o mar e aí escavou uma galeria para se abrigar.

Durante 4 séculos, a imagem continuou escondida, pois o Sítio na altura era desolado e só foi descoberto por uns pastores em 1179.

Uns anos mais tarde, o Alcaide de Porto de Mós, D. Fuas Roupinho que gostava de fazer caçadas e o Sítio era um pinhal cerrado, até que um dia numa dessas caçadas ao veado, se deu o tão famoso milagre de N.S. da Nazaré, (desde o meu tempo de escola primária, lembro-me de ler este milagre nos livros de leitura).

Depois, D. Fuas mandou construir uma capela, (em 1182 a gruta ficou soterrada) que ficou conhecida como Capela da Memória.

Ao demolirem o altar existente para a construir, encontraram entre as pedras um cofre com relíquias, um pergaminho com o relato histórico da imagem e porque tinha ído para Nazaré e a própria imagem. E aí foi dado à Santa o nome de Nossa Senhora da Nazaré.

Por estas bandas havia muita pirataria, aqui e em algumas praias das proximidades.
A praia das Paredes da Vitória, por exemplo, que fica perto, era muito sacrificada, pois os piratas desembarcavam lá, roubavam o gado e chegavam a levar pessoas, vendendo-as como escravas.

Os habitantes dessa praia começaram a abandoná-la e mudaram-se para a Pederneira e daí para o Sítio.

No mar de Nazaré, começa uma enorme fenda, conhecida mundialmente por "Canhão da Nazaré".
É o maior da Europa, com uma extensão 227 Kms, e começa na enseada de Nazaré, a partir da Pedra Guilhim e atingindo uma profundidade de cinco mil Kms (existe uma maquete no Porto de Abrigo ).
Neste meu desenho vê-se muito bem a Pedra Guilhim (é a rocha mais pequena).Temos um submarino meio a afundar-se (ao centro) que é outra história na História de Nazaré, contarei mais tarde. E o rochedo enorme, onde assenta o Farol, é conhecido por Soberco.

Antes da Pedra Guilhim ( conhecida assim, por em tempo de pirataria haver um pirata assim chamado que se escondia atrás dessa Pedra, naqueles tempos o mar estava recuado e passava-se a pé, contornando o Soberco para a Praia do Norte) há outras rochas mais pequenas (que se vêem em maré baixa), uma delas é chamada de Pedra do Leme e as outras mais pequenas são as Rolinhas.

Livros que recomendo:

  • Pescadores e Pés Calçados
  • Expressões da Nazaré

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Tapeçaria Arraiolos

Também trabalho em Arraiolos
Este foi o meu 1º trabalho de aprendizagem. A ideia era ser uma almofada para o sofá, mas o tempo passou sem a fazer. Um dia destes peguei no bordado levei a um vidraceiro, que emoldurou e ficou uma beleza. Não acham?

Um dia destes tiro mais uma foto a outra tapecaria começada, mas que só pego nela no Inverno.É pesada, grande e faz-me calor. Impossível faze-la noutra estação qualquer!

Nº 2

Aqui está. Dá para ver com é grande (está dobrada, para aparecer na foto). Vai ser em tons de azuis, amarelos e bejes. Qualquer dia estará pronta.


Jeremias

Esta é a Jeremias.

Caturra fêmea, mas com nome de macho (heheeeeeee)
Mansinha e meiga. Anda e (voa) à solta pelo quintal e casa. Não foge!!


O poleiro dela preferido é num ramo de nespereira que temos no quintal. Ás vezes até nos esquecemos que lá está. Também gosta de empoleirar-se nos nossos ombros.
O dono preferido dela, é a "minha cara metade"
Este é mais 1 desenho meu que emoldurei (muito antigo).

Eu gosto muito de animais, mas mesmo muito, muito.
Já tive outros animais. Há um em especial que numca vou esquecer. Era Um Melro e chamava-se Tonto.Criei a ave desde pequenina, nem sequer abria os olhos, alimentei-a com carne picada(crua), e cresceu. Todo negro e bico laranjado. Lindo!!!.
Andava sempre comigo para todo o lado, mesmo na rua numca fugia, atirava-o a voar e ele voltava sempre para o meu ombro. Adorava massa esparguete, que tirava da minha boca.
Um dia, na brincadeira, foi-se por debaixo do meu pé quando eu estava na conversa com outra pessoa. Ao recuar para traz, matei-o. Chorei "baba e ranho" até hoje numca mais o esqueci.
Tenho fotos dele, só que tenho de por no scaner e copiá-lo para aqui. Qualquer dia faço-o.
No meu entender e com a experiência de vida que tenho, os animais são melhores que as pessoas.

LiLi


Este é o nosso Lili. É um macho.
Tem nome de fêmea porque cá em casa, em todos os animais trocamos o sexo, (sem querer) só tardiamente é que damos pelo engano, mas já é tarde para alterar, porque os animais já se habituaram entretanto.
É siamês e com uns lindos olhos azuis.
Anda à solta por todo o lado, no quintal e em casa.
É meiguinho e adora comer casca de manga, bolachas Maria.
Adora receber miminhos.

Os meus Bordados

Aqui estão alguns dos meus bordados.
Estas minhas calças de ganga estavam estragadas com pingos de lixivia!
E como hoje em dia as calças de ganga sofreram mutações (para muito melhor!)
ao ver algumas revistas, optei por as aproveitar , e comecei a modifica-las , pois que a vida não está para se deitar nada fora.
Escolhi um desenho a Ponto de Cruz ( tenho dezenas de revistas de ponto de cruz, fora as fotocópias que fui obtendo).
Comprei talagarça, alinhavei um pedaço as calças e aqui está a minha ideia. Comecei o trabalho do bordado.
Quando estiver pronto, é só puxar os fios da talagarça e lá fica o bordado a cruz, na ganga.
Por opção dá para modificar as peças de roupa velhas, é só escolher o desenho!


Estou ansiosa para as acabar e vestir!. Vão ficar espectaculares !!! Por opção dá para modificar qualquer peça. É só inventar e maõs à obra.
Nº2

É um conjunto de "toalhas casa de banho".
São conjuntos de compra, depois com um pouco de habilidade, completo-os com uns efeitos de bordados a ponto de cruz, neste caso, são uns laçarotes em azul.Noutros, como barra, compro umas rendas largas e cozo às toalhas. Ficam lindas!!
Nº 3


Este é um quadro também feito por mim, a ponto de cruz, com as iniciais da minha "cara metade"

Nº 4

Mais um, com as iniciais de um dos meus filhotes (rapaz).

Tenho fotocópias, outros em revistas, de abecedários para ponto de cruz em todos os tamanhos, alguns muito bonitos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Os meus Desenhos

Quero mostrar alguns dos meus desenhos, alguns já com muitos anos!
Porque desenhar, pintar é um dom que nasceu comigo, sou como os miúdos, tendo lápis e papel faço sempre qualquer "rabisco".
Alguns são de touros e cavalos, são efeitos de viver num Distrito, onde as Touradas estão quase no "gosto" de toda a gente.
Alguns estão acabados, outros por acabar....



e mais um,



Estes, em baixo, foi feito na praia de Nazaré, o ano passado, em tempo de fèrias





O mesmo, mais em pormenor,



Um dia de praia (também Nazaré) enevoado.
A entrada para as docas (lado esquerdo) e o farol no rochedo Soberco (lado direito)
Amo Nazaré.
este ainda está por acabar, e é também uma rua da Nazaré , com algumas alterações imaginativas
O de baixo, foi feito num fim-de-semana, em Agosto, na praia de Nazaré , impossibilitada de ir ao mar - Bandeira Vermelha.

com pormenor

Uma aguarela por acabar. É um defeito meu, deixo muitos desenhos para acabar! Nem eu sei explicar o porquê !!!!!!!!


E aqui estão mais touros e cavalos. Dei a este desenho o título " Morte na Arena" . Foi feito dentro dos meus 20 anos e qualquer coisita.

Mais um que está inacabado. É a São e a Mó está em cima do Sadokam, (se bem me lembro) ainda eram umas garotas, agora já são mulheres e com filhos, pelo menos a São.
Como o Tempo passa!


E mais touros!!




o mesmo, só que em pormenor....

voltarei mais tarde...

Palmiers

Costumo aliviar o stress de um dia de trabalho, chegando a casa , ficando sózinha na cozinha e pegar nas muitas minhas receitas, escolher uma e começar.
Escolhi esta, também tirada da bloguista tmsa@.
Um espanto! simples simples de fazer e todos cá em casa adoraram.
Repito a receita:

Ingredientes:

Massa Folhada (de compra)
Acúcar fino (para polvilhar)

Abra o rolo da massa e polvilhe-o com o açúcar em toda a sua extensão.
Enrole os 2 lados da massa em canudo.





Corte em fatias de + /- 1 cm
Polvilhar as fatias também com açúcar ( eu não polvilhei, porque a massa antes de enrolar, levou bastante açúcar)
Unte um tabuleiro e vai a cozer em forno forte (200º) (+/- de cada lado 10m)
Retirar quando estiverem douradinhos.
É de comer e chorar por mais!!!




sábado, 8 de setembro de 2007

Bolo de Amoras Silvestres


Cá estou e com fotos!!!

Para apanhar estas amoras, picos, picos e mais picos!!!, mas valeu a pena, além de ter passado um fim de tarde espectacular ( e que bem precisava!) com a minha filhota nº 4.
Passa aqui na nossa vila, o Rio Tejo , com as suas margens verdejantes (Salgueiros e Silvas, heheee!) e milhares de amoras(bem, estas foram aquase as últimas. pois já estamos em fim de estação, das amoras, claro, mas vamos à receita:

Ingredientes

6 ovos
120 g de acúcar
120 g de farinha
2 colh. (chá) fermento em pó
q.b. sal fininho
250 g de amoras
q.b. acúcar amarelo
q.b. canela em pó
1 colh. (sopa) de fécula de batata
Quebre os ovos e bata as claras em castelo firme, bata-as com uma pitada se sal e aguarde.
Junte as gemas com as 120 g de acúcar, a farinha, o fermento e bata com a batedeira eléctrica (se quizer).
Por último misture as claras.
Unte uma tarteira de círculo móvel, com manteiga e polvilhada de farinha
Verta a massa na tarteira , mas não toda, deixe um pouco de massa para acabar a tarte, e vai ao forno 180 g, por 10m.
Entretanto passe por água as amoras e enxugue-as.
Tire a tarteira do forno e guarneça a massa cozida com as amoras, até a superficie ficar coberta.
Polvilhe com o acúcar amarelo, a canela e a fécula de batata.
E por último, o resto da massa.



Esta sou eu, o meu bolo,a minha forma (ofertada pela minha amiga Iria) a minha tijela, a minha colher de pau.

E vai novamente ao forno a acabar de cozer por + /- 25 minutos.
Quando sair do forno, retira-se da tarteira (cuidado com as queimaduras) e polvilha-se com acúcar em pó.


e voilá......

BOM APETITE !!!